sábado, 8 de agosto de 2009

A história de Vater - parte III

by Regina Hein

Só para vocês não dizerem que estou sendo fofoqueira chamando o nosso bisavô de avarento, meu pai contava que quando ele ia na nossa casa, na Pelotas, ele ia à pé, desde a 9 de julho. Como ele estava velhinho, meu pai o levava até o ponto de táxi, do lado do Bar do seu Mesquita (no ponto final do 48, lembra maninho?) e pagava a corrida antecipadamente, porque não adiantava dar o dinheiro na mão do Vater que ele voltava para casa à pé.

Então, quando o táxi virava a esquina, ele ameaçava o motorista com a bengala, encerrava a “corrida” e pedia o troco. E ia à pé e enterrava o dinheiro.

Um comentário:

Ricardo Hein disse...

E é bom que se explique: ele era colocado no taxi lá na Vila Mariana, na esquina da Pelotas com a Amâncio de Carvalho e andava a pé até o Itaim, na Bandeira Paulista, onde morava (na época a rua tinha outro nome...). O meu bisavô andava prá caramba...

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