domingo, 9 de agosto de 2009
Feliz Dia dos Pais!
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Esse blog foi criado para compartilhar o melhor
(e o pior!) do passado e presente da família Hein. Comentários são muito bem vindos. Se você tem algum "causo" inédito, compartilhe com a gente!
5 comentários:
Te amo, pai!
Te amo, vô...
:(
Ê! Hoje acordei pensando no vovô!
Pois é meus filhos, nessa foto vocês tem o pai, o avô, o bisavô e o tataravô. E acho que andando para trás é o mais longe que conseguirão ir, embora a Tatjana tenha esperanças de chegar mais longe ainda... mas aí acho que só achando o tal maquinista bonzinho... ou a madrasta malvada que escapou por um triz...
Para os HEINs em geral que passarem por aqui:
Essa foto foi tirada na casa da Rua Bandeira Paulista, no Itaim, São Paulo, onde o Vater, meu bisavô morava, bem na frente do quartinho onde ele consertava sapatos, no nobre cumprimento de seu ofício.
Lembro que nesse quartinho tinha uma bancada com uma mesa cheia de preguinhos bem pontudos e que ele vivia se espetando na hora de pegar um deles para bater na sola dos sapatos, e por causa disso, tinha a última falange do dedão da mão esquerda bem bolotuda por causa de alguma substância à base de chumbo que tinha nos tais preguinhos.
O Vater tinha uma brincadeira que ele adorava fazer que era bater com aquela bolota de chumbo que tinha no dedão na cabeça da gente. E doía um bocado. E ele ria divertido. Bem brincadeira de alemão. Lembro disso com nitidez impressionante.
Essa lembrança então fica como minha singela homenagem aos meus tios, primos e sobrinhos que, como eu, são pais, todos "pendurados" naquele velhinho fofo que era o Vater.
Mais uma historinha que cabe aqui:
O Vater usava um martelinho bem pequeno prá consertar as "butina véia" que apareciam na sua bancada.
Esse martelinho depois ficou com o meu avô, na caixa de ferramentas dele, que ficava debaixo de uma mesa, exatamente no quarto que hoje é ocupado pela Tia Carmem, mãe do Ricardo e Rogério.
Depois o martelinho foi parar com meu pai, mas ele não o usava e nem deixava alguém usar. Ficava guardado. Quando meu pai mudou-se para a casa onde morreu, ele me deu o martelinho e pediu que cuidasse bem dele.
O martelinho, de origem alemã, está comigo e tem mais de cem anos.
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